Eu Matei Xerazade – Confissões de Uma Mulher Árabe em Fúria, Joumana Haddad

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Eu Matei Xerazade — Confissões de Uma Mulher Árabe em Fúria. Autora: Joumana Haddad. Tradução: Inês Pedrosa. 178 páginas, Dimensões: 156 x 233 x 14 mm, capa mole plastificada. Setembro de 2017. ISBN: 978-989-99946-0-7. 314 g

A fúria inspirou a escritora e poeta libanesa Joumana Haddad a criar a primeira revista erótica do mundo árabe. A visão que o Ocidente tem da mulher árabe parece-lhe terrível, e a imagem transmitida pela maioria das mulheres do Médio Oriente, revoltante.

Na carta dirigida ao caro ocidental que abre este livro, a autora previne: "Se vem aqui em busca de verdades que supõe já saber e de provas que acredita já ter; se alimenta a esperança de ser reconfortado nas suas visões orientalistas, ou de ver reconfirmados os seus preconceitos anti árabes; se espera ouvir a cantilena interminável do choque de civilizações, é melhor parar já. Porque, neste livro, vou fazer tudo o que puder para o ‘desapontar’".

Eu Matei Xerazade, desafia as ideias-feitas sobre a feminilidade árabe e, ao fazê-lo, esmaga o antiquíssimo estereótipo de Xerazade, a virginal heroína que passou Mil e Uma Noites a seduzir o rei para que ele não a matasse.

Ardente e desassombrado, este ensaio poético e provocador onde a reflexão se cruza com as memórias da infância e da adolescência da autora, precoce leitora do Marquês de Sade que cresceu em Beirute em plena guerra, é um vendaval que vem revolucionar o pensamento contemporâneo sobre as questões de género.

 

«Um livro muitíssimo corajoso e esclarecedor sobre as mulheres no mundo árabe. Abre-nos os olhos, destrói-nos os preconceitos e é muito divertido.» — Mario Vargas Llosa, Prémio Nobel de Literatura
«Valente… Haddad quebra o tabu da Mulher Árabe Silenciosa e Ausente.» — Elfriede Jelinek, Prémio Nobel de Literatura

«Este livro é muitas coisas: contém memórias de infância e adolescência, um debate polémico sobre sexo e uma exortação às mulheres árabes para que lutem pelos seus direitos. Há nele também reflexões para as mulheres ocidentais… O destino das árabes sujeitas a crimes de honra, queimadas com ácido e encerradas em burcas tem implicações para o estatuto das mulheres no mundo inteiro.» —  New York Times Magazine
«Surpreendentemente divertido.» — Publishers Weekly
«Este livro tem coragem para dar e vender. A autora expõe metodicamente as suas teorias. Como descobriu Sade aos 12 anos, aconselha todas as adolescentes dessa idade a que o leiam. Efeito garantido: uma libido não-conformista. Os homens ficam avisados. Os barbudos ficam nervosos.» — Le Nouvel Observateur

4 estrelas Jornal Expresso; 4 estrelas Revista Sábado

Também da autora: O Super-Homem É Árabe — Sobre Deus, O Casamento, O Machão e Outras Invenções Desastrosas (Sibila, 2019)

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