Brasil, Um País do Futuro, de Stefan Zweig. Tradução: Odilon Gallotti. Prefácio desta edição: Manuel Pedroso Marques. Prefácio original de Afrânio Peixoto. Nota de Kristina Michahelles. ISBN: 978-989-35842-0-0. Colecção: Outro Cânone (n.º 1). 137x207x23 mm. N.º pp: 320. Balzac Publicações, Novembro 2024. Óbidos, Portugal. Esta edição adopta o Acordo Ortográfico de 1945.
Sinopse:
Este livro é várias coisas ao mesmo tempo.
É um guia de viagem, essencial.
É a biografia de um país.
É um sucinto livro de história.
É uma grande reportagem.
É o instantâneo de uma época.
É um manifesto pacifista.
É uma utopia de sociedade.
É o último capítulo de uma autobiografia.
«Como poderá conseguir-se, no mundo, viverem os seres humanos pacificamente uns ao lado dos outros, apesar de todas as diferenças de raças, classes, pigmentos, crenças e opiniões?» Stefan Zweig, que foi, no seu tempo, o maior escritor do mundo, foi ao Brasil em busca da resposta.
O autor:
Escritor, romancista, dramaturgo, poeta, tradutor e biógrafo, Stefan Zweig (Viena, 1881-Petrópolis, 1942) foi, da década de vinte até à sua morte, um dos escritores mais célebres e lidos da sua época. Novelas como Amok, Vinte e Quatro Horas da Vida de Uma Mulher, Novela de Xadrez, biografias como Montaigne, Triunfo e Tragédia de Erasmo de Roterdão, Fernão de Magalhães, Maria Stuart, e a sua autobiografia O Mundo de Ontem são apenas alguns dos títulos que tiveram grande repercussão por todo o mundo.
Em 1936 encantou-se pelo Brasil. Desde então, empreendeu viagens e coligiu informações para compor um ensaio sobre o país, Brasil, Um País do Futuro. Lançado em 1941, o título teve oito primeiras edições, publicadas praticamente em simultâneo, em seis idiomas: alemão (em edição impressa na Suécia), sueco, português (com edições em Portugal e no Brasil), francês, inglês e espanhol. A obra colheu, de imediato, uma grande aceitação do público, tendo sido feitas várias reedições.
Escreveu o autor na sua autobiografia:
«Toda a prolixidade, toda a indulgência, tudo o que é vagamente laudatório (sic), indefinido, pouco claro, tudo o que retarda superfluamente num romance, uma biografia, um debate intelectual, me irrita. Só um livro que cada folha mantém o ritmo e arrebata o leitor até à última página me proporciona um deleite completo. […]. Necessariamente [esta atitude] tinha que se transferir da leitura de obras alheias para a escrita das minhas próprias, educando-me a um cuidado especial».