Os 7 Pecados Capitais, vários autores. ISBN 9789724616261. Casa das Letras, 2005
Narrativas que nos vão fazer cair em tentação, contadas por sete prosadores e ilustradas por um escultor.
Caso os leitores se tenham esquecido das aulas de catequese da sua meninice (se é que as tiveram...), os sete pecados capitais são: a Soberba, a Avareza, a Luxúria, a Ira, a Gula, a Inveja e a Preguiça. São vícios terríveis quer quanto à sua natureza, quer quanto às suas consequências. Será que são mesmo...?
Sete escritores resolveram escrever cada um uma narrativa sobre um pecado e um escultor resolveu embelezar os textos. Há histórias que começam com um corte de cabelo, outras que se tecem a partir de memórias passadas. Há aquelas que se passam num tribunal e as que, muito simplesmente se escrevem a partir de uma mentira. Há cabeleireiras, juízes e polícias. Há crimes, paixões e politiquices.
São narrativas romanescas, leves e irónicas, que facilmente nos deixarão cair na tentação de as saborear frase a frase, pecado a pecado.
Os Autores
Afonso Praça - Foi o padrinho do projecto. Assumiu escrever sobre o único pecado que diz não ter cometido: a Avareza.
Alice Vieira - Ficou com o pecado da Gula e, segundo as suas próprias palavras, "de todos o mais simpático e agradável".
Fernando Dacosta - A Preguiça não podia ter ficado em melhores mãos. "A preguiça não é a mãe de todos os vícios, mas de toda a criatividade", defende o autor.
Francisco Moita Flores - Escreveu sobre a Inveja, que considera "o mais feio de todos". "Não consumo, mas sou consumido pela inveja", lamenta o autor.
Francisco Simões - Para o ilustrador couberam-lhe nada mais nada menos do que os sete pecados capitais, e a tarefa foi magnificamente bem conseguida.
Guilherme de Melo - Teve como missão escrever sobre a Luxúria. E que missão! Segundo o autor, "é o pecado por excelência e de todos o mais saboroso".
Inês Pedrosa - Coube-lhe, e muito bem, a Ira. Quando o marido da autora soube disse logo: "É o pecado ideal para ti."
Mário Ventura - O pecado que lhe "caiu por azar" foi a Soberba, defeito que, segundo o autor, não pratica.
Ilustrações de Francisco Simões.